domingo, 31 de outubro de 2010

(des)confusão


a melodia me entra pelos ouvidos através dos fones e atravessa direto para o coração. este coração que não sabe de mais nada, porque fica dividido entre milhões de coisas ao mesmo tempo.

enquanto isso, flashes das suas palavras não me saem da cabeça. das palavras e dos toques. dos toques e dos carinhos. dos carinhos e da pulsação. e eu espero não me arrepender de ter aberto mão disso tudo. ou espero me arrepender. eu não sei. afinal, tenho eu certeza de alguma coisa nessa vida? nada.

se fosse para ser egoísta, eu te deixava aqui pertinho. se fosse ao contrário, também te deixava aqui pertinho. mas eu não sou nenhum extremo, sem antes ser tudo que há entre. e depois disso, desconfundir a confusão, na teoria. e confundir a desconfusão, na prática.

guarde em você de mim a mulher por quem se apaixonou, que quer para você, com todas as forças, o maior bem do mundo. e com a pureza desta lágrima, o maior amor do mundo.

vai ficar tudo bem.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

toutes les choses réelles


je me mets dans vos mains
ce qui c'est passé était fou pour nous
je ne peux pas même parler de toutes les choses réelles
personne ne veut savoir, ni moi
maintenant je veux quitter cette terre
où aller je ne sais pas, mais
ce monde n'est pas le mien.

gê mê mét dã vô mãn
cê qui cê pássê êtê fú pur nú
gê nê pê pá mém parlê dê tút lê chôses reélle
persône nê vê savoár, ni moá
mãntnã gê vú quitê cêt têr
ú alê gê nê sê pá, mé
cê mônd nê pá lê miã.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

trilha sonora


...eu percebo como não dou o exemplo. como não sei agir de acordo com a minha própria filosofia. como aprender as coisas na teoria é muito diferente de aprender na prática. mas eu percebo também que consigo aplicar algo em torno de dez por cento da teoria na prática. então, quanto mais eu concretizo meu aprendizado, mais tenho o que aplicar, seguindo essa linha de raciocínio. por isso eu ainda tenho esperanças nessa força toda. por isso eu não paro de buscar.

te confesso agora que essa busca é toda por amor. todo tipo de amor. porque eu quero ser a melhor pessoa que eu puder pelos outros. eu sou dessas que pensa que é o amor que deve prover as mudanças. e espero sempre pensar assim, por mais desapontamento que possa existir, por mais que seja um caminho árduo, eu sei que é o mais bonito. eu vou viver em nome das pessoas que estiverem à minha volta até que isso pare de fazer sentido. e isso só vai parar de fazer sentido quando a minha alma não existir mais, porque é disso que ela é feita, de amor.

isso tudo tem uma conclusão que faz todo o sentido. segundo todos os conceitos que existem sobre equilíbrio (ou quase todos, porque eu não os conheço todos), ao contrário do que muitos pensam, a resposta é o amor. porque o amor é o equilíbrio perfeito. amar não é racional, tampouco passional. amar é puro. o amor não faz mal a ninguém. o que causa sofrimento é o pensamento radicalmente realista ou o sonho puramente ilusório. aprender a lidar com a vida é aprender a ser puro, como o amor.

o mais complicado é conseguir fazer isso tudo com os fatos da vida caindo sobre as nossas cabeças. com as atitudes das pessoas transpassando nossos caminhos. nem todos os fatos e nem todas as atitudes aparecem para nos ensinarem algo, mas para testarem as nossas paciências e capacidades de tolerância. mas é assim que as coisas são. e se não fossem não teria graça esse mundo insano. porque a graça toda é buscar sanidade na loucura. o que não se pode é fechar os olhos e não ter nada palpável para buscar.

eu preciso sempre ter algo que me mantenha em pé, para querer continuar tentando. quero que você saiba que no momento atual o que me mantém em pé é acreditar em tudo o que você diz. os seus sentimentos alimentam a minha alma, me fazendo sentir viva. sinto que nunca vou conseguir agradecer o suficiente, nem retribuir. espero um dia ser uma pessoa merecedora disso tudo, porque ainda não chego perto de ser. e só fico desejando que você seja feliz e continue fazendo a sua arte tão linda. você é uma pessoa tão boa que faz quase tudo como tem que ser, mesmo sem querer. e faz tão bem o que faz, que a sua vida é poesia, com direito à melhor trilha sonora possível, que você mesmo é que compõe.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

ser


...encontrar você agora. entrar pela porta da sua sala só de sobretudo vinho e uma camisola vermelha que você adoraria. no bolso esquerdo do casaco um pouco de seda, caso a sua tenha acabado de novo. sentar no seu colchão, olhar nos seus olhos e mostrar a pureza da contradição mais intensa que eu já senti. eu ficaria casta por você, ou meretriz. 
não tente entender e nem espere que haja explicação. eu não sei por que você me despertou os sentidos dessa maneira, há tanto tempo. nem exatamente quando, nem como. meio tempo em que me apaixonei algumas vezes, tive mil aventuras, senti milhões de coisas, mas você. também não tenha medo, que o que resta de razão em mim não me deixa agir muito. a razão e o respeito que tenho por você, proveniente de uma admiração ilógica, mantêm os meus pés bem cravados no chão. menos quando eu sonho com você. nos sonhos, nós dois sabemos quanto somos a versão um do outro com sexos opostos.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

sinto, logo existo


daqui em diante, eu vou fazer o que tiver que fazer. nos últimos dias tenho olhado para dentro de mim como nunca. encontrei milhões de falhas que contradizem o que há na minha essência e me recuso a condizer com isso. o desespero de uma realidade paralela me vem aos olhos em forma líquida, limpando a minha alma, me deixando vê-la mais claramente e me fazendo voltar a confiar nela.

só quero à minha volta pessoas que me respeitem e quero poder respeitá-las todas. eu preciso disso para seguir em frente com todos os meus desejos, sem me importar com o que não tem importância. sem paranóia, só com coragem. estou colocando agora um ponto final nos assuntos mal resolvidos. e escrevendo à minha maneira depois de todas as reticências. não me importa se isso me fará parecer louca, não me importa se me fará parecer qualquer coisa. eu sei quem eu sou. eu sei quem eu sou. eu sei quem eu sou.

eu só quero sentir coisas bonitas em relação a todos que fizeram parte da minha história, mesmo que por apenas um dia, ou durante anos. mas, sinceramente, nada do que não for recíproco me interessa mais.

sendo assim, eu sei quais são os meus planos e eu vou atrás deles já.

obrigada a todos os meus amores. obrigada.

domingo, 1 de agosto de 2010

presente impreterível


de todos os meus amores, as minhas paixões, as minhas loucuras... de todas as aventuras... ele é entre tudo, inclassificável. talvez por isso não posso me desvincular. eu não consigo. por tão indefinido, eu não consigo. por tanto ser uma grande mistura de sentidos, eu não consigo. ele é a minha confusão.

confusão da qual não me arrependo. como um vício, aconteça o que acontecer, eu não consigo. às vezes esqueço, confesso. mas volta a aparecer quando eu menos espero. meu vício estranho.

agora, se para falar de mim, mesmo sem ele perguntar, eu estou bem. com toda a relatividade que possui um 'estar bem', em especial para pessoas como eu. descobri dentro de mim uma força que não tem meio termo. capaz de prover o equilíbrio ou a loucura. eu escolhi o equilíbrio e estava indo muito bem. o equilíbrio entre a razão e a emoção, entre a realidade pura e o sonho puro. corpo, mente, alma e coração. não por mim, pelas pessoas, para ser o melhor que puder, inclusive para ele.

então... uma força maior me pôs à prova. ao mesmo tempo, montes de desafios que exigem de mim toda força que eu tiver. algumas dores pelas quais eu pedi e tenho obrigação de usá-las com sabedoria. outras que não pedi, nem esperava e nem sei se vou conseguir fazer tudo ficar certo no final.

desde agora admito, com toda a verdade da minha alma, que tanto busca amor e equilíbrio, admito sem nenhum pingo de orgulho, que as coisas talvez fossem mais brandas com ele perto de mim. de alguma forma, menos distante. porque a pureza do que eu sentia ao olhar para ele um ano atrás, nem sei por que, me fazia bem. os olhos dele, os mesmos que não me diziam nada, me limpavam a mente.

não são as coisas que ele faz que me magoam, me fazem mal. mas o jeito ambíguo com que eu me importo tanto. e como ele... como se aqueles silêncios de antes não tenham significado nada. aqueles beijos. aqueles abraços intermináveis. aquele desejo. aqueles toques sutis. os olhares. os faróis vermelhos. as palavras. o respeito. a chuva. eu não sei se é certo ou errado, mas sei que é assim que é. e como me bastava, por enquanto, um abraço sincero dele. para ver se abrandava mesmo um pouco essa vida.

e como eu quero que a vida dele seja branda, sem sofrer... eu desejo e sempre vou desejar que ele esteja bem, seja como for. o sorriso dele é bonito demais.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

carta a uma amiga


alguma coisa nos olhos dela me inspira como nada jamais inspirou. sonho, força, sabedoria, sensibilidade, loucura, paixão, verdade. ela é um paradoxo, como eu. tão pura, tão profana. tão harmônica, tão intensa. fragilidade e força. de um coração sonhador, tão alice. de uma mente cruelmente realista.

eu sou apaixonada por paradoxos! porque a vida é assim, incerta, como as pessoas mais autênticas e apaixonantes. ela é guiada pelos sentidos, como eu. ao mesmo tempo, tem pavor de tirar os pés do chão.

o meu desejo é mostrar a ela que existe uma vida linda aqui em cima, longe do chão. dizer que ela é uma das minhas mais belas inspirações e, se ela perder as esperanças, eu sou capaz de voltar a esse lugar medíocre que é o chão.

quero contar a ela quais são as dez coisas mais essenciais da vida aqui em cima: amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor e amor.

paradoxo é querer saber as respostas de todas as perguntas; entretanto, querer que isso tudo vá para o inferno e só sentir o prazer de ser apaixonado pelo é.

terça-feira, 22 de junho de 2010

sem respostas


horário de pico do lado de lá do toldo. três fileiras de mesas de madeira me separam do barulho, do movimento, do transtorno. sobre a minha mesa dois livros; um de fotografias do meu rei elvis e o outro, 'la valise en carton'. mais ao centro, uma garrafa de cerveja e um copo meio cheio, sim, meio cheio.

de instantes em instantes olho fixamente para o copo, como se esperando ele me dizer alguma coisa, me dar alguma resposta, como se fosse possível. aliás, talvez seja. a cada olhada, esvazio-o mais um pouco para que a cerveja não esquente, apesar de estar 13°c lá fora, como aponta o termômetro na avenida paulista.

eu queria acender um cigarro, mas zé serra não me permite. a única coisa quente por aqui parece ser a minha alma. calor pelo qual meu corpo pede, incansável. porque, no fim, é isso que eu estou esperando. uma rasura no papel, desconcentrei-me. foi só eu pensar nisso e o telefone tocou, era ele, o calor.

para ser sincera eu não sei o que espero, nem sei se quero saber. o equilíbrio, entre purusha e prakriti, que tenho buscado, está bem longe daqui agora. sobre esta mesa onde me apoio há só emoção, sonho. o único rastro de razão que posso perceber agora é a conta que vou ter que pagar em breve.

na cadeira estará escrito, quando eu for e deixar a minha alma, 'aqui jaz alguém chamado paixão'. e o meu corpo, quente, levará o equilíbrio. estive pensando para que serve este devaneio. o copo, agora quase vazio, olhou para mim e... não disse ainda absolutamente nada.

sábado, 19 de junho de 2010

roll the dice


if you’re going to try, go all the
way.
otherwise, don’t even start.

if you’re going to try, go all the
way.
this could mean losing girlfriends,
wives, relatives, jobs and
maybe your mind.

go all the way.
it could mean not eating for 3 or 4 days.
it could mean freezing on a
park bench.
it could mean jail,
it could mean derision,
mockery,
isolation.
isolation is the gift,
all the others are a test of your
endurance, of
how much you really want to
do it.
and you’ll do it
despite rejection and the worst odds
and it will be better than
anything else
you can imagine.

if you’re going to try,
go all the way.
there is no other feeling like
that.
you will be alone with the gods
and the nights will flame with
fire.

do it, do it, do it.
do it.

all the way
all the way.

you will ride life straight to
perfect laughter, its
the only good fight
there is.

(charles bukowski)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

paixão breve de metrô


ela estava em cima da figura da bicicleta desenhada no chão, mania. os cabelos voavam ao vento que o trem fazia ao se aproximar. avistou rapidamente um rapaz magro que lhe apeteceu, logo correu a extensão de três vagões para entrar no dele antes que as portas fechassem. naturalmente, sentou-se no banco que ficava de frente para o perfil dele.

ambos com fones de ouvido. um ouvia ramones. o outro, wilco. ela movia a boca cantarolando. ele, até então distraído, olhou para ela e se perdeu. olhares tímidos e desencontrados. ela esticou o braço esquerdo e apoiou no canto da janela. foi tomada por pensamentos capciosos quando ele abriu a mochila à procura de algo e deixou, sem querer, à mostra um pacote de camisinhas. o rapaz procurava algo onde pudesse escrever, não encontrou, desistiu. entretanto, esticou o braço direito apoiando-o no encosto do banco. as mãos deles ficaram lado a lado. olharam para o reflexo na janela da frente. o reflexo dava a impressão de que estavam de mãos dadas. sorriram. ele, sutilmente, aproximou a mão dele. ela, por impulso, tirou a dela e levou-a à cabeça.

levantaram-se ao mesmo tempo, na mesma estação. ficaram parados esperando que a porta abrisse. foram para lados opostos. no meio do caminho, olharam pra trás. abaixaram a cabeça, continuaram andando e se perderam um do outro...

terça-feira, 27 de abril de 2010

perdendo o norte


não dá tempo de pensar.

ele tira a camisa e os tênis. ela tira os sapatos e a meia fina. ajuda-o a tirar a calça jeans. morde o zíper e abaixa. ele perde o norte.

antes de tirar o vestido, ela joga-o com voracidade no colchão e, com a boca, desbrava a pele dele, de cima para baixo, até chegar ao ponto crucial. ele delira.

as posições invertem, agora sem vestido. sem nada. ambos em pele, exalando pecado mortal. ele a excita, até que o quarto escuro e bagunçado fique pequeno demais para tanto desejo.

de forma incrivelmente natural, agora eles são um só corpo. mais do que instinto. intensidade extrema.

fica difícil respirar. os corpos flutuam a dimensões de altura. o corpo dela faz movimentos involuntários. ela quer parar, porque parece que aquele é o limite e ela vai explodir. eles estão prestes a morrer de desejo. ela precisa parar, mas não consegue.

o orgasmo é o paradoxo tomando forma dentro deles. eles querem retomar o ar, eles querem perdê-lo todo.

os suspiros ficam mais intensos, cada vez mais. depois calam-se, dando espaço ao tal paradoxo, que vem para fora em textura pastosa.

foi só a primeira. eles só conseguirão dormir ao amanhecer, quando as pernas não aguentarem mais. cairão no sono, plenos, um dentro do outro, sorrindo.

domingo, 4 de abril de 2010

infância


não me interessam os ovos, os coelhos ou a ressurreição de cristo. hoje vi a minha família reunida através da webcam. meu coração se encheu de alegria. depois, de saudades.

sábado, 6 de março de 2010

trezentas e sessenta e seis cenas finais


metrô vila mariana. caos, pessoas indo e vindo molhadas da chuva de março de são paulo, voltando da faculdade de moda ou design de interiores, da escola. confusão visual. sonora também.

em meio à miscelânea de gente, escassez de espaço, de ar, de sutileza. escassez de noção. tortura para a mente. e para o corpo. e para o coração. ritmo descompassado, desesperado, deselegante, 'desbonito'. medo. medo de ser assim o tempo todo, a vida toda. medo de não realizar o sonho de fugir. medo.

um casal roubou a cena. não era um casal bonito, não era convencional. mas era. cada um de um lado da catraca. ele chegou. ela, sem dizer nada, esticou o braço direito entregando a ele um guarda chuva. os olhos dela profunda e intensamente fixos nos dele. ele, calado, pegou o guarda chuva. ficaram os dois ali parados, olhando nos olhos um do outro, mudos. ela lacrimejava. ele não sabia se ia ou se ficava. ou se atravessava a catraca e a beijava loucamente até que os olhos dela finalmente chorassem.

ele ficou. e assim, dessa maneira, estáticos, olhos fixos, permaneceram por quatro minutos. eu, assistindo, imaginei trezentas e sessenta e cinco cenas finais. menos uma. a mais decepcionante, para ela e para a platéia. ele foi embora. ela não se mexeu. os olhos dela finalmente choraram.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

é, baby...


(...)

confesso que pensei que no fim você ia decidir ficar por aqui. e essa minha hipótese era quase uma certeza que me deixava tranqüila, que me fazia nem pensar nisso.

(...)

a verdade é que eu queria ter achado todos os motivos do mundo para você ficar. pode ser que seja melhor para você, mas eu sou egoísta e preferia você aqui mesmo assim. espero sinceramente que seja mesmo o melhor para você, que você faça valer a pena. eu sei que você vai fazer. sei que qualquer que fosse a decisão, você faria valer a pena.

quando eu disse que me importo... é, eu me importo. eu de fato não ligo para maioria das coisas, das pessoas. eu ligo para você. te ver me faz bem. menino, você me faz bem. mesmo se for para eu me foder depois. se você ficasse, eu saberia o que buscar, mesmo que você não quisesse, eu buscaria. e acontecesse o que acontecesse, seria bom no final.

faça o favor de não me esquecer. apareça, dê notícias. senão vou atrás de você te dar um chute nas costas! e depois, um murro na cabeça. depois, aquele golpe que você me ensinou que eu não gosto. por fim, para falar o resto das coisas que eu queria te falar. ou escrever. ou cantar. ou pedir para o roberto carlos descer no porto em um desses cruzeiros que ele faz, só para cantar uma música qualquer.

(...)

é como eu consigo por para fora uma coisa pura e intensa que estou sentindo. meio desajeitada, meio sem jeito. afinal, eu sou blasé, ?! não sou boa para essas coisas. mas ao mesmo tempo eu sou passional. eu sinto, eu quero, eu faço. então eu queria que desse tempo praquelas coisas todas que uma escorpiana gosta de planejar. mas não dá.

eu vou sentir sua falta. é... eu vou... sentir a sua falta...