quinta-feira, 2 de julho de 2009

pequenos detalhes, grandes prazeres


estava eu aqui ouvindo música e tomando vinho. a cabeça meio vazia, meio cheia. meio sussegada, meio frenética. eu sou mesmo cheia de contrastes, mas não é disso que eu quero falar. comecei a pensar em café, em fumo e em transar ao som dos ramones. é! vícios, grandes prazeres. imoral? há quem diga que sim. me importar? definitivamente não. aliás, do que se trata a moral? relativo, como tudo na vida o é.

o café. ah! o café e todas as suas variações! do puro àquele com toque de baileys pelo qual me apaixonei um dia desses. os que não são viciados em café que me perdoem, mas não há para mim aroma que melhor aflore os meus sentidos, nem sabor que me realce o raciocínio (i)lógico com tamanha classe. digam o que queiram, mas o momento do café é sempre único, para apreciar a vida e a si próprio, aquecer o corpo e a alma. combustível. viver com prazer e morrer de dor no estômago (relativo).

não fume, não morra, não mate? não proiba. não limite. cada um sabe de si, ou não? senso. respeito. sendo assim, que seja. há o fumo que relaxa, o cigarro que ocupa mãos neuróticas e desocupadas, fumaça que entra pelos pulmões a fim de acalmar um coração. fumo que deixa 20% mais sexy, teoria irrefutável, comprovada cientificamente. viver com prazer e morrer de câncer (relativo).

se eu falo muito abertamente sobre sexo? ah, jura? pois fale também, isso não é mais tabu para ninguém. isso não define o que eu faço e, muito menos, quem eu sou. saludos a quem é capaz de enxergar, babaca quem não é. enfim, como eu dizia... transar ao som dos ramones, certo? eu acho de verdade que certas músicas têm uma sonoridade própria para isso, quase que proposital. energia, ritmo, movimento. Je ne sais quoi. viver e morrer de prazer.