não dá tempo de pensar.
ele tira a camisa e os tênis. ela tira os sapatos e a meia fina. ajuda-o a tirar a calça jeans. morde o zíper e abaixa. ele perde o norte.
antes de tirar o vestido, ela joga-o com voracidade no colchão e, com a boca, desbrava a pele dele, de cima para baixo, até chegar ao ponto crucial. ele delira.
as posições invertem, agora sem vestido. sem nada. ambos em pele, exalando pecado mortal. ele a excita, até que o quarto escuro e bagunçado fique pequeno demais para tanto desejo.
de forma incrivelmente natural, agora eles são um só corpo. mais do que instinto. intensidade extrema.
fica difícil respirar. os corpos flutuam a dimensões de altura. o corpo dela faz movimentos involuntários. ela quer parar, porque parece que aquele é o limite e ela vai explodir. eles estão prestes a morrer de desejo. ela precisa parar, mas não consegue.
o orgasmo é o paradoxo tomando forma dentro deles. eles querem retomar o ar, eles querem perdê-lo todo.
os suspiros ficam mais intensos, cada vez mais. depois calam-se, dando espaço ao tal paradoxo, que vem para fora em textura pastosa.
foi só a primeira. eles só conseguirão dormir ao amanhecer, quando as pernas não aguentarem mais. cairão no sono, plenos, um dentro do outro, sorrindo.
8 comentários:
....eu realmente desejo intensamente com todo meu eu que concretize cada palavra sua.
Ora Bolas!!!
Inspirador.
nossa :O
ia fazer o mesmo comentário que o bruno. que sem graça!
quantos nortes você quer perder?
pena que era finiho.
HAHAHAHAHAHAHA!
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